As cores de casas são, sem dúvida, um elemento importante para a estética desses locais. Afinal, a fachada também é fruto de um projeto, e um de seus objetivos também é ser bonito.
Entretanto, nem todos consideram que a estética não é o único objetivo da pintura: ela também exerce uma importante função protetora.
O que, por sua vez, ajuda a criar uma barreira contra elementos externos que podem degradar – e até comprometer por completo – a estrutura do imóvel.
Porém, antes de contratar um pintor para realizar este serviço, é preciso conhecer as particularidades de cada um dos procedimentos realizados por eles.
Deste modo, é possível adquirir os materiais corretos e fazer um orçamento mais completo. Confira alguns deles a seguir:
Pintura interna
Este costuma ser o serviço mais procurado em estabelecimentos especializados em pintura.
Afinal, cada vez mais pessoas optam por viver em apartamentos, fazendo com que elas não tenham que se preocupar com a pintura externa, já que estes edifícios costumam ser revestidos com pastilhas.
Porém, uma empresa de pintura residencial que se encarregue da tarefa também precisa ter alguns cuidados especiais ao realizar o trabalho.
O primeiro deles é escolher o melhor tipo de tinta entre os disponíveis no mercado. São eles:
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Tinta acrílica;
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Tinta látex PVA;
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Tinta inodora;
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Tinta epóxi;
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Tinta super lavável.
Por exemplo: a pintura acrílica é impermeável, e resiste bem mesmo em ambientes molhados.
É, portanto, a melhor opção para as paredes de locais como cozinhas e banheiros. Ainda assim, nada impede que ela também seja usadas em outros cômodos.
Por conta disso, é fundamental que o profissional que ficará encarregado do trabalho faça uma análise prévia do espaço.
Assim, ele poderá indicar procedimentos e produtos que podem ser usados para assegurar um melhor resultado.
Pintura externa
A pintura externa de casas costuma ser uma preocupação de quem não vive em prédios.
No caso de quem vive em condomínios horizontais, por exemplo, pode haver normas a respeito do estado da pintura da fachada.
Independentemente disso, mantê-la em dia é fundamental para proteger a estrutura do imóvel da degradação.
Afinal, elementos como chuva ácida, vento, poluição – e, no caso de unidades em cidades litorâneas, maresia – podem penetrar nas paredes, comprometendo seu interior. Em casos graves, a edificação pode até ser condenada.
Por conta disso, ao fazer a pintura externa, é interessante que, além da tinta, seja aplicado um impermeabilizante nas paredes.
Ele servirá como uma camada extra de proteção contra tais elementos, evitando que eles se tornem um problema.
Vale ressaltar que casas de praia exigem um cuidado ainda maior com isso.
Como boa parte de sua estrutura é feita de metal e este elemento pode ser danificado pela maresia, os retoques tanto da pintura quanto da impermeabilização devem ser feitos com intervalos mais curtos – até porque o sal proveniente do mar tende a degradar a tinta com maior rapidez.
Pintura texturizada
Normalmente, quem vai retocar a pintura de casa opta por apenas passar mais uma camada de tinta nas paredes.
Assim, o ambiente fica renovado com uma intervenção que gera poucos contratempos.
Entretanto, nem todos consideram que a textura de parede pode ser uma opção para quem quer fazer com que um ambiente tenha uma decoração distinta.
Como o seu próprio nome dá a entender, ela consiste em uma técnica diferenciada, que impede que a aparência da parede seja a típica: lisa e sem nenhum detalhe complementar.
É o caso do graffiato, por exemplo.
Vale ressaltar que este trabalho exige um conhecimento a mais do profissional que ficará encarregado dele – afinal, a textura só surge depois da realização de um procedimento específico para tal.
Portanto, para procurar um melhor resultado é preciso contar com um pintor de confiança, que domine a técnica.
Pintura epóxi
Por mais que a pintura residencial costume ser simples, este não é o caso de outros ambientes.
Um bom exemplo são ambientes industriais que lidam com materiais inflamáveis de forma corriqueira: eles precisam contar com uma tinta diferenciada, que proteja a estrutura do edifício em caso de fogo, tanto no chão quanto nas paredes.
Assim, ao se fazer a pintura de piso industrial, recomenda-se fortemente o uso da tinta epóxi. Trata-se de um produto diferenciado que se expande quando expostos a altas temperaturas.
Consequentemente, a estrutura do edifício passa a contar com uma camada para protegê-lo das chamas.