O aterramento elétrico é muito importante, para a proteção e segurança de todos quando tratamos de descargas elétricas. Antes de entendermos como é realizado o aterramento, vamos saber o que ele é.

Um aterramento elétrico, é um ponto de referência que será integrado no circuito elétrico e que será usado como referência, na hora de serem feitas as medições de outras correntes elétricas, o que também servirá como a via de retorno para um circuito.

A finalidade deste equipamento, é permitir que qualquer pico de eletricidade seja encaminhado diretamente para o chão, longe da instalação elétrica, por exemplo.

Conheça a importância do aterramento

Antes de se começar a instalação dos aterramentos, é necessário que se faça um projeto de malha de aterramento.

Esse projeto é uma ferramenta computacional, que tem como objetivo o cálculo, análise, projeto e dimensionamento dos sistemas de aterramento.

Existe também a possibilidade de serem feitos os aterramentos temporários. Podemos definir como aterramento temporário, a conexão que é realizada com a finalidade de equipotencializar os condutores ou equipamentos à potencial terra.

O Aterramento elétrico temporário deve seguir uma norma, chamada de NR 10. O aterramento, por sua vez, nos traz alguns benefícios, sendo eles:

  • Prevenção de choques elétricos;
  • Aumento da expectativa de vida de seus eletrodomésticos e eletrônicos;
  • Redução dos ruídos em sistemas de áudios;
  • Uma melhoria com o funcionamento dos computadores.

De modo geral, podemos definir o aterramento como sendo uma ou mais hastes de cobre, que estão enterradas e ligadas a um fio, que se estenderá até a tomada.

Saiba como é realizado o processo de instalação

Depois, já nas tomadas, este fio será ligado a um terceiro orifício, destinado ao fio terra. Mas, e na hora de fazer a instalação desses aterramentos? Como devem ser feitos?

E quanto ao projeto de malha de aterramento? Quais são as melhores dicas para realizar esse serviço? Antes de tudo, você precisa saber que existe uma Norma, que deve ser seguida, e é a NBR 5410.

Primeiro, na hora de escolher as hastes de aterramento, tente sempre optar por hastes que tenham 2,5 metros. São estas que conseguirão diminuir os riscos de atingir dutos subterrâneos durante a instalação.

Analise bem a instalação e escolha de qual será o comprimento que melhor se encaixará no seu projeto. A resistência média a ser medida em um aterramento, deve ser inferior a 5 ohms.

Em alguns casos, como o das fábricas, por exemplo, esse valor pode chegar aos 10 ohms. Depois disso, a haste escolhida no primeiro passo, deverá ser enterrada no solo, deixando algo em torno dos 10 centímetros para fora.

É importante lembrar que os sistemas de eletrodos mais comuns são as hastes, chapas, malhas e cabos, e em todos esses casos, serão feitos de cobre.

Logo após, deve-se conectar um cabo a sua haste de cobre e ele será levado até um quadro central.

Esse cabo tem que estar ligado a barra de terra, de forma que seja possível distribuir os fios, colocando um em cada eletroduto. Ou seja, cada circuito deve ter seu fio terra que será conectado às tomadas.

No momento em que o fio terra for colocado, a bitola dele deve estar acompanhando a bitola do fio fase. Utilize as cores de fio terra verde ou amarela, para seguir o padrão.

Por fim, depois da instalação do seu fio terra, você precisará substituir as suas tomadas de dois pinos ou polos, para as de três.

Definido seu projeto de aterramento, é só seguir esses passos. Independentemente se será feito um aterramento elétrico temporário ou definitivo, o ideal é que você procure um especialista da área, para realizar esse serviço, mesmo que seja possível realizá-lo sozinho.

O uso do fio terra é muito importante, mas ele não garante a segurança sozinho e por isso, é recomendado que se faça a instalação de um Dispositivo Diferencial Residual, para que tenhamos um aterramento elétrico eficiente e seguro.

Mas, você sabe o que é a automação dos geradores?

A automação de geradores, irá consistir na realização do monitoramento da rede elétrica de modo que, caso haja falta de energia, o gerador é acionado automaticamente por meio dessa automação.

Trata-se de um processo de extrema importância e por isso, é necessário que se tenha muita atenção na hora de lidar com esses equipamentos.

A automação de geradores vai se tornar possível, graças à análise de todas as frequências e tensões da rede em questão, de forma que seja transferida para uma carga necessária, para o gerador quando ocorre a falta da energia.