Uma obra nunca é um projeto simples. Além de criar as estruturas do prédio em si, das instalações elétricas e hidráulicas, é preciso fazer a gestão de pessoas, de materiais, do orçamento e muito mais, a realidade virtual pode ser uma ótima possibilidade.

Contudo, em boa parte das construções, o trabalho não se encerra com a sua finalização: é preciso vendê-las. E, com a crise econômica pela qual o Brasil passa, isso tem se tornado uma tarefa cada vez mais difícil.

A boa notícia é que há diversas soluções elaboradas para o mercado de construção civil, com o objetivo de simplificar todas as tarefas inerentes à ela, desde o projeto até a venda.

Uma delas envolve incorporar a realidade virtual ao setor, fazendo com que ela trabalhe a favor dos profissionais e da rentabilidade do projeto.

Quer aprender mais a respeito disso? Então continue lendo e saiba como a tecnologia vr pode ser de grande ajuda tanto na elaboração quanto na venda de imóveis.

O que é a realidade virtual?

A realidade virtual é uma tecnologia que incorpora elementos virtuais à realidade, quando esta é capturada por meio de uma câmera ou quando é reproduzida por mecanismos informáticos. Por conta disso, ela também é conhecida com realidade aumentada.

Por mais que sua finalidade não tenha mudado, os meios à disposição do público para usar essa tecnologia tem evoluído ao longo do tempo.

Ela está presente em itens de uso específico para elas, como o oculos virtual, mas também pode ser usada por meio de smartphones – é o caso do jogo PokemonGo, por exemplo.

Por que incorporá-la à engenharia civil?

Por mais que a realidade virtual costume ser associada ao entretenimento, ela também tem aplicação em cada vez mais ramos profissionais. Confira, a seguir, algumas maneiras de aproveitá-la na hora de projetar e vender imóveis.

  1. Modelagem em 3D

Durante algum tempo, os programas de computador que elaboravam projetos em 2D foram considerados tecnologias de ponta. Contudo, o desenvolvimento da modelagem 3D mudou totalmente esse panorama. Mais detalhada, ela fornece muito mais benefícios tanto aos projetistas quanto aos operários responsáveis por efetivamente erguer a edificação.

Atualmente, o processo bim é uma das principais aplicações dessa tecnologia. Além de realizar a modelagem em três dimensões, ele também permite que todos os membros da equipe trabalhem em cima do mesmo arquivo, reduzindo os problemas de comunicação e melhorando a eficiência da tarefa.

Contudo, nem todos consideram que a realidade aumentada também permite modelar espaços em três dimensões. Basta usar um equipamento adequado, como um realidade virtual oculos, para escaneá-lo ou elaborá-lo, e um software adequado para reproduzi-lo. Assim, o projeto se torna ainda mais simples.

  1. Antecipação de problemas

Em construções feitas com tecnologias menos avançadas, muitas vezes só é possível notar um problema estrutural quando o imóvel já está pronto. Assim, a correção se torna mais cara e difícil.

A realidade aumentada, por outro lado, dá uma panorama mais fidedigno do resultado final do projeto. Consequentemente, ela permite que a equipe antecipe problemas e desenvolva soluções para ele antes de começar a fase de construção. Assim, economiza-se tempo e dinheiro.

  1. Eliminação das maquetes

As maquetes são tidas como algo indispensável em empreendimentos imobiliários. Afinal de contas, elas representam como o projeto ficará depois de concluído, o que ajuda tanto os profissionais nele envolvidos quanto compradores em potencial.

O problema é que, por mais que elas cumpram o seu papel, sua elaboração é cara e trabalhosa, consumindo recursos que seriam melhor empregados para outros fins.

A boa notícia é que a realidade aumentada pode desde reduzir a dependência dessa peça, até eliminar sua necessidade por completo, pois basta construir um modelo virtual da edificação, que pode ser usado tanto pela equipe de projeto quanto de vendas.

  1. Mais flexibilidade na venda

Além da praticidade, a realidade aumentada também permite mais versatilidade na construção e na venda de um imóvel. Nesse último caso, por exemplo, ela pode facilmente substituir as tradicionais unidades decoradas: mudar a disposição dos móveis, a cor das paredes ou até mesmo as características da peça (quantidade de quartos, presença ou não de varanda, etc) exige apenas alguns toques.

Isso, por sua vez, traz mais do que praticidade, pois não é preciso gastar com a elaboração de um modelo decorado. Consequentemente, a rentabilidade do projeto fica muito mais interessante.